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Minha mãe, D. Antônia e Nahum, meu filho sendo paparicado pelas avós |
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Natalia, minha sobrinha e Isaac |
Outro dia, falei para o meu filho que achei bem legal a mãe de um amigo dele, que eu tinha conhecido. Ele olhou para mim bem sério e disse que sentia me decepcionar, mas ela tinha feito algo que ele não gostou e eu iria detestar. Gelei na hora, mil coisas passaram pela minha cabeça em um segundo. O que será que a criatura tinha feito de tão chocante assim? Ele continuou: “Ela estacionou em uma vaga para deficientes, eu estava no carro e quase morri de vergonha de descer minha mãe". Naquela hora senti orgulho dele e de mim.
Tive Nahum com 30 anos.Já estava querendo ficar grávida mesmo. Mesmo assim, pirei um pouco após o nascimento dele, pois sempre fui muito livre e ali estava uma figurinha que iria direcionar todos os meus planos de vida a partir daquela hora. Fui criada por uma mãe totalmente dedicada aos filhos, e morria de medo de falhar. Minha reação foi ser superprotetora, e sofri muito por causa disso, e ainda sofro. Meu filho hoje tem 17 anos, está prestes a ir estudar em outro lugar e minha cabeça dá tilt só de pensar na hora que ele ganhar o mundo. Mas mesmo assim, sempre incentivei a sua ida, acho que até demais, pois sei da importância que é viver livre. Isso é ser mãe, mesmo sabendo que vou sofrer uma crise de “ninho vazio” daquelas, rezo para que ele ande com as próprias pernas em paz e feliz, e que eu consiga sobreviver(rsrs).
É difícil dar conta do papel de mãe, mas parto do princípio que educar é uma das maiores formas de amor, e é com amor que ofereço ao meu filho algumas referências e orientações. Mesmo que ele ainda não saiba aonde ir, sabe que estou aqui, e sempre será compreendido, amado, acolhido. Quando fui morar sozinha tinha 19 anos, minha mãe não entendeu bem aquele meu desejo de ganhar o mundo, mas aceitou. O que me fez seguir em frente foi justamente essa segurança física e psíquica. Saber que ela estava ali, não me fez recuar nenhum minuto, mesmo no pior deles, pelo contrário, foi o que me moveu.
Mães, vamos amar nossos filhos sempre, isso é que vale.
Um beijão a todas as mães, e minha homenagem especial as avós do meu filho e minha sobrinha Natália que vive hoje seu primeiro Dia das Mães.
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Natália quando estava grávida e minha mãe, já curtindo o bis |
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Eu fazendo Shantala em meu filho |
Lindo post. Acho muito legal os valores que você passa pra Nahum. Acredito que quando se quebra alguns tabus entre pais e filhos eles ficam mais unidos. Feliz dia das mães pra você minha segunda mãe.
ResponderExcluirBeijos